Teu nome é Judas


Beijaste-me a face
Naquele dia insano
Deflagrastes castigo
Derrubastes da mesa meu santo.

Estavas sempre ao meu lado
Ó, largo falsário,
E tuas provas de amor
Eram planos mal fadados.

Beijaste-me a face
Naquele dia estranho
E recebestes o devido escambo
O corrosivo remorso
roendo tua entranhas,
sorvendo teu espírito.




Jaquelyne de Almeida Costa

Comentários

Clayton Ângelo disse…
A traição é uma faca de dois gumes: fere sua vítima e também quem a desfere. Para o autor, muitas vezes, resta o arrependimento tardio, uma dor que carregará para o resto da vida. Para quem foi atingido, a cicatriz pode se transformar em uma marca de recomeço e força. Abraços.
Silvio Luiz disse…
Oi Jaquelyne! Belas palavras! Gostei do poema.

Costumo dizer que a falsidade é o veneno que corróe a sociedade!

Mesmo sabendo que as Escrituras deveriam ser cumpridas, Judas é o melhor exemplo da falsidade.

Abreijos =D
Jaquelyne Costa disse…
Isso mesmo, Clayton!!
É uma faca de dois gumes e fere muito a quem é atingido mas serve como impulso para a mudança!!!

Um grande beijo, amigo!!
Até logo!
Jaquelyne Costa disse…
Olá, Silvio!!!
Muito obrigada, querido!
A hipocrisia é uma praga que vai corroendo a sociedade mesmo, você tem razão!

Abreijos, amigo!
Dexter disse…
Isso já faz tanto tempo... libera o pobre do Judas!

Beijos!
Jaquelyne Costa disse…
Pois é, Ric!!
Só não passa a falsidade do mundo né?!


Beijos=*
meu amor,
a mensagem do poema é anunciada de uma forma tão única:
um anti-herói.

só você pra me dar a vida!

do seu Homem-Menino
Jaquelyne Costa disse…
Meu menino!
Eu já estava por cá
a reclamar de tanta saudade...
Não me abandones
que assim
eu me vou

Beijos=*

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